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Curiosidades de Viana do Castelo

Curiosidades de Viana do Castelo

O Tribunal transitou do Convento para o Palacete dos Monfalins, onde estivera instalado, de 1874 a 1940, o Hotel Central.
Em 1951, deu-se início à construção do actual Palácio de Justiça, inaugurado a 28 de Junho de 1959.

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O Projecto do hotel esteve a cargo de MIGUEL VENTURA TERRA em 1903.
Depois de muitos anos encerrado e danificado, um grupo de capitalistas do Porto, juntaram-se em 1918 , formaram uma empresa com o objetivo de recuperar e concluir as obras
e consequente abertura e exploração.
O hotel foi inaugurado em 1922.
Nesta altura foram iniciadas obras de conclusão no templo e no parque das tilias, e a abertura do funicular em 1923, que vieram facilitar os acessos ao monte de santa Luzia.

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28 Mar, 2021

Azenhas D. Prior

Viana do Castelo possui o seu moinho de maré, localmente conhecido por “Azenhas de D. Prior”.
Situado junto à Meadela, num ponto onde o ribeiro de S. Vicente desagua no rio Lima, destinava-se este moinho a produzir a farinha necessária ao abastecimento de pão à cidade. Nele encontra-se actualmente instalado o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo (CMIA), de cujo site extraímos o seguinte resumo histórico:
Azenhas de D. Prior é o nome pelo qual os vianenses conhecem o Moinho de Maré situado no limite da cidade com a freguesia da Meadela, onde o ribeiro de S. Vicente desagua no rio Lima.
A história deste moinho inicia-se em 1803, quando António Pereira Pinto Araújo, Abade de Lobrigos e Dom Prior da Colegiada de Barcelos - que veio a dar o nome às azenhas -, solicitou autorização à Câmara para “fazer todo seu” o terreno pantanoso, “por não ser útil a algum indivíduo” a fim de o drenar e tornar cultivável e assim “assegurar a pública felicidade a todos os viventes desta vila”.
No entanto esse seu primeiro intento depressa desapareceu e logo em 1809 há referências à existência deste moinho movido pela força da maré, que aparece referenciado na Carta Cadastral da Cidade de Vianna do Castello de 1868, onde se pode ver a existência de 4 mós.
Não é possível ter certezas, uma vez que a documentação falta, mas é provável que nos finais do século XIX, o industrial francês Jules Deveze tenha comprado as azenhas aos seus anteriores proprietários. Terá sido ele quem lhe introduziu enormes melhoramentos, transformando-o num mecanismo pré industrial. Para isso, substituiu todo o maquinismo que seria de madeira, por outro de metal com um sistema de rodas dentadas e de desmultiplicação do movimento, a que terá anexado uma serração de madeira, movida pela mesma fonte de energia.
Com o Programa Polis, as Azenhas de D. Prior retomam uma nova fase da sua vida, não com intuitos saudosistas, mas, muito pelo contrário, integrando o novo Parque da Cidade, com o objectivo de mostrar aos mais novos como é possível e desejável o aproveitamento de uma fonte de energia não poluente, gratuita e inesgotável.”
Como a sua própria denominação, um moinho de maré é movido pela força da maré, aproveitando o desnível das marés nos estuários dos rios. Dispondo de uma caldeira que se enche de água com a subida da maré, através de uma porta de água (adufa), fechando-se de seguida até à descida das águas que correm sob as arcadas onde se encontram os rodízios que fazem mover as moendas que constituem pares de mós.

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Convento de São Francisco do Monte está localizado na freguesia de Santa Maria Maior, no concelho e distrito de Viana do Castelo, em Portugal.

História

Este foi um dos três primeiros conventos da Ordem dos Frades Menores a ser erguido no país, datando do final do século XIV.

Sofreu várias ampliações no decorrer da sua existência, vindo eventualmente a tornar-se um oratório, quando os seus frades foram transferidos para o Convento de Santo António dos Capuchos (Viana do Castelo) (1625).

Contudo, acabou por ser abandonado, talvez por causa da sua localização de acesso difícil, tendo sido reedificado a partir de 1751.

Com a extinção das ordens religiosas no país (1834) e a consequente alienação dos seus bens pelo estado liberal, o convento passou para as mãos da Santa Casa da Misericórdia.

Encontra-se na posse do Instituto Politécnico de Viana do Castelo desde 2001, tendo o processo de classificação do imóvel sido aberto por Despacho, o qual fora emitido em 08 de fevereiro de 2002.

Atualmente encontra-se em ruínas.

No terreiro da entrada principal encontra-se um cruzeiro, o qual está classificado como Imóvel de Interesse Público.

O Museu da Fábrica do Chocolate abriu em 2014 e localiza-se na cidade de Viana do Castelo, em Portugal.
Constitui-se em um museu temático dedicado ao chocolate da produção, transformação, história e consumo.
O edifício foi sede da fábrica de chocolate Avianense até 2004.
Foi recuperado integrando um projecto turístico que inclui o Hotel Fábrica do Chocolate, um restaurante e o museu.
Espaços do museu
O museu apresenta um conceito lúdico e interativo onde o visitante é convidado a fazer uma viagem no tempo para conhecer a história da descoberta do cacau e as diferentes regiões de produção através de realidade aumentada, salas 4D, experiências 3D e videowalls.
Na sala onde se recria a plantação de cacau ouve-se o canto de pássaros exóticos, respira-se o cheiro da terra e sente-se calor e humidade, condições próprias das regiões onde se cultiva da planta.
Na segunda sala o visitante é transportado às primeiras civilizações que utilizaram o cacau na alimentação, recriando momentos da história de Astecas e Maias.
Há também uma sala dedicada ao percurso do navegador espanhol, Hernán Cortez, que à chegada à América do Sul descobriu o cacau e o introduziu na Europa.
O museu inclui ainda uma sala que retrata a expansão do chocolate pelo mundo e termina num espaço que recria todo o processo de produção, tal como numa unidade fabril.
O museu ocupa uma área total de 500 m2 divididos em 5 espaços distintos, interligados e organizados em circuito.

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